Libéria
Monrovia
Este país, independente desde 1847, foi adquirido no século XIX por uma organização dos Estados Unidos com o objetivo de assentar em África os negros libertos da escravatura, o que deu origem ao seu nome - país dos libertos. Banhada pelo Oceano Atlântico, a Libéria, vizinha da Serra Leoa, da Guiné e a Costa do Marfim, tenta hoje reerguer-se, depois de duas guerras civis, que roubaram a vida a milhares de habitantes, dos 16 grupos étnicos que povoam o seu território. Ano após ano, a economia foi sendo destruída, as cidades devastadas e a instabilidade instalada.
Com uma costa baixa e arenosa, de pântanos e florestas, a Libéria tem em Monróvia a sua capital e cidade mais importante e populosa atualmente, é o centro político, cultural e social do país. O seu porto é uma importante fonte de riqueza, de onde partem os principais produtos do país, nomeadamente os provenientes da agricultura, a principal atividade económica. Outro dos aspetos importantes da economia nacional são os recursos financeiros oriundos do registo de navios com bandeira de conveniência liberiana. Monróvia é cruzada por 20 bairros, sendo fácil distinguir os mais antigos, ainda com marcas claras dos conflitos armados, dos mais modernos, onde predominam alguns locais de lazer. O Museu Nacional da Libéria, o Templo Maçónico (em ruínas), a Broad Street ou o Estádio Nacional Complex, um dos maiores estádios do continente africano, são alguns dos mais emblemáticos monumentos da capital.
O país apresenta, ainda, algumas riquezas naturais de destaque como o Monte Nimba, (uma tentativa para integrar a lista do Património UNESCO), e o Monte Wuteve, com 1440 m. Paisagens belas que contrastam com a insegurança e os conflitos sociais emergentes. Ainda hoje, o turismo é desaconselhado no país que, embora hospitaleiro, não garante as condições essenciais para o desenvolvimento dessa atividade.
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