Djibouti
Djibouti
Localizado no chamado Corno de Africa, o Djibouti (1977) é um pequeno país, com abertura marítima para o Mar Vermelho, o Golfo de Aden e o Golfo de Tadjoura, não sendo, por isso, de estranhar a importância do porto situado na capital, com o mesmo nome - Djibouti. É aqui na capital Djibouti, que se encontram as principais infraestruturas do país, que não apresenta grandes condições para a atividade turística. Considerada a pérola do golfo de Tadjoura, a cidade tem como atrações os antigos bazares, as mesquitas de Hamoudi e Saoudi, o Palácio Presidencial e o Parque Lagarde.
Com pouco mais de 600 000 habitantes, a capital do Djibouti exporta sobretudo café, sal, peles, legumes e cereais, sendo de realçar que o país não é rico em recursos naturais. Da capital, é possível apanhar um barco para conhecer mais dois locais de relevo: Obock, no Nordeste do Golfo de Tadjoura, está Tadjourah, a cidade das sete mesquitas, com um cenário pitoresco e um mar de coral, propício à prática do mergulho. As atividades aquáticas podem também ser desenvolvidas nas muitas praias do país, nomeadamente as de Siesta, Khor Ambado, Heron ou Dolareh. A não perder ainda uma visita às ilhas de Maskali e Moucha. Uma visita ao Djibouti não dispensa a ida aos famosos lagos de sal. O Lago Assal, situado na cratera de um vulcão extinto, é o mais conhecido. A 155 m abaixo do nível do mar, este lago é o ponto de menor altitude em África. Trata-se do lago mais salgado do mundo e tem uma profundidade de 7,4 m. Com várias salinas, daqui saem grandes quantidades de sal para exportar, mas este recurso é ainda aproveitado para outros fins. Sobretudo os turistas usam sal do Assal para tratamentos de pele e para tratar doenças nos ossos. As mesmas propriedades são encontradas no Lago Abbe, na fronteira com a Etiópia. Ligado a mais cinco lagos, este é menos profundo, mas tem a particularidade de ter nas suas margens grandes colónias de flamingos rosados, sendo também um ponto de visita interessante. Ambos os lagos são tentativas para integrarem o Património da UNESCO.
Com dois grupos étnicos dominantes, os Afares e Issas, calcula-se que permaneçam no seu território 27 000 refugiados e 100 000 imigrantes ilegais, fruto do facto de este ser um país calmo numa região dominada pela turbulência. Apesar de tranquilo, o Djibouti é ainda pouco explorado em termos turísticos e as estruturas de apoio são muito escassas.
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