Burquina Faso - A Terra dos Homens Dignos é um país ainda pouco desenvolvido, dos mais pobres do mundo e o que apresenta a taxa de alfabetização mais baixa do planeta. Apesar das dificuldades com que o seu povo vive, o Burquina Faso tem para dar a conhecer uma mistura interessante de povos, de etnias e de costumes. Independente desde 1960, o antigo Alto Volta localiza-se a Sul da curva do Rio Níger, apresentando uma superfície deserta a Norte e um terreno mais verde a Sul, sendo que a maior parte do território é coberto por savanas, onde nos vários parques aqui existentes se podem observar uma grande diversidade de espécies animais - leões, elefantes, antílopes, facocheros e babuínos. O contacto próximo com crocodilos pode ser estabelecido nas reservas de Bazoulé ou de Sabou.
Embora o turismo seja ainda pouco desenvolvido, quem se quiser aventurar no país vai encontrar bons motivos para parar aqui e ali. Ouagadougou é a capital do Burquina. Trata-se de uma cidade antiga, com perto de milhão e meio de habitantes. O Palácio de Mouro Noba, a Catedral (a igreja mais ampla do ocidente africano) e o Museu Nacional são pontos de interesse na cidade. Apesar de ser a capital, o centro económico do país fica em Bobo-Dioulasso, onde se pode conhecer mais uma Grande Mesquita, um mercado colorido e animado e onde se realiza, sete vezes por ano, a Festa das Máscaras, um evento cheio de magia e rituais tribais. A variedade de tribos e tradições pode ser notada nos vários mercados, localizados em quase todas as aldeias do país. O Mercado de Gorom-Gorom (típica cidade do Sahel) é um dos melhores exemplos. Perto da capital e também a visitar, encontram-se o Museu Manega com mais de 500 máscaras diferentes e o Parque de Esculturas de Laongo, onde estão expostos, a céu aberto, diversos trabalhos de artistas contemporâneos de todo o mundo.
Imperdível é uma visita às ruinas de Loropéni, Património da UNESCO, vestígios de dez fortalezas das rotas de ouro subsaarianas. Sabe-se hoje que as estruturas têm perto de 1000 anos e que foram ocupadas pelos povos Lohron e Koulango, entre os séculos XIV e XVII. Para os apreciadores da arquitetura local, nada como conhecer vilas onde as construções são realmente peculiares. As casas graníticas de Koro são um exemplo. A Aldeia de Tiébélé é outro bom exemplo de quem quer admirar a forma como vivem os habitantes da região, tão diferentes entre si, mas todos honestos, como o nome do país enuncia.
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