São apenas 316 km2 no meio do Mediterrâneo, entre a Sicília e a Costa do Norte de África, mas repleta de maravilhas naturais e culturais. Malta (1964) tem-se tornado cada vez mais um destino de eleição para os turistas, graças à beleza natural das suas ilhas e também à mistura de estilos que se encontram nos monumentos das mais importantes cidades das três ilhas principais: Malta, Gozo e Comino. Todas as outras ilhas que integram o arquipélago não são habitadas, embora apresentem belas paisagens.
Valeta é a capital deste país e uma cidade maravilhosa, considerada Património da UNESCO. Situada entre dois portos naturais, o Marsamxett, a Norte, e o Grand Harbour, a Sul, a cidade conta com 320 monumentos em apenas 55 ha. Trata-se, por isso, da cidade com maior densidade histórica do mundo. As muralhas, as torres, o Forte de São Elmo, o Museu da Guerra, o Museu Nacional, o Museu de Belas Artes, o Palácio do Grande Mestre, a Catedral de São João, o Teatro Manoel, a Catedral de São Paulo Anglicano, o Palácio de Paris, o de Castela, os Jardins da Alta e da Baixa Barrakka e as Igrejas de São Roque, Santa Lúcia, a Igreja dos Jesuítas ou a de São Nicolau são apenas exemplos do que pode ser visitado nesta cidade. Para ter uma bela vista de Valeta, nada como ir até Sliema, uma cidade moderna, cosmopolita, cheia de ritmo e com uma panorâmica majestosa sobre a capital maltesa. Apesar de ser a capital, Valeta não é a cidade mais populosa de Malta. Esse título cabe a Birkirkara, na região central da ilha. Mdina, é mais um ponto de paragem, uma tranquila vila medieval, com casas em ocre e antigos palácios, que dão um toque misterioso às ruas estreitas. Crê-se que foi nesta cidade que nasceu São Paulo. Rabat é mais uma cidade em destaque na Ilha de Malta. As catacumbas de Santa Ágata e São Paulo, a Gruta de São Paulo e o Castelo de Verdala, nas proximidades, são bons locais para visitar. Por toda a ilha, há imensas cavernas com grande valor histórico que podem ser apreciadas. Algumas grutas, situadas junto de escarpas à beira-mar, são excelentes sítios para mergulhar e observar os corais e a riquíssima fauna marinha que o país detém. Entre os locais mais famosos estão os penhascos de Dingli, na costa Oeste. Ainda na Ilha de Malta, há que referir dois locais classificados pela UNESCO: o Hipogeu de Ħal Safieni, um conjunto de vinte cavernas pré-históricas, ligadas entre si, que inicialmente serviram de santuário e mais tarde de necrópole, bem como os Templos Megalíticos de Malta, testemunhos únicos da Idade do Bronze. Quatro deles são em Malta. Os outros dois situam-se na segunda maior ilha, Gozo.
Chamada também de Ilha Calipso, Gozo é dotada de uma paisagem muito verde, adornada com velhas igrejas e cujo silêncio é quebrado pelo repicar dos antigos sinos. Victoria é a capital da ilha, a Noroeste de Malta. A cidadela, a catedral e a Igreja de São Jorge são alguns dos mais emblemáticos monumentos da cidade. Ainda nesta ilha importa conhecer a Basílica de Ta' Pinu, assim como o vilarejo de Għarb, com várias igrejas tipicamente maltesas. Visitar também na região de Żebbuġ, junto ao mar, as seculares salinas de Qbajjar. Entre Malta e Gozo fica a terceira ilha habitada, Comino, com apenas 2,7 km2. Neste território vivem apenas alguns camponeses, sendo a ilha de uma tranquilidade quase total, apenas quebrada pela existência de um hotel, apreciado essencialmente pelos amantes do mergulho. Várias baías, nomeadamente a da Lagoa Azul, são ótimos locais para aproveitar o clima do Mediterrâneo. O mesmo acontece nas muitas e lindas praias espalhadas pelas três ilhas.
Belas praias, bosques verdejantes e sobretudo um património histórico em que se misturam influências árabes, inglesas e italianas. Malta guardou do passado uma herança rica, que se mantem viva, sobretudo em Valeta, uma cidade que é um verdadeiro museu ao ar livre. Com gentes calorosas, estão reunidos todos os ingredientes para uma visita inesquecível.
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