Durante 150 anos este território foi uma colónia britânica, porém, em 1997, em conformidade com a Declaracao Conjunta Sino-Britanica, e sob o princípio "um país, dois sistemas”, dispõe de leis próprias. A Lei Básica estipula que Hong Kong deve ter um "alto grau de autonomia" em todas as esferas, exceto nas relações exteriores e na defesa militar. Hong Kong faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco económico que tem por objetivo transformar o Pacifico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania. Junto com Coreia do Sul, Singapura e Taiwan, a rápida industrialização de Hong Kong fez com que a região ganhasse seu lugar como um dos quatro
tigres asiáticos. Assim, para além de um reconhecido centro mundial financeiro e comercial, também se autodenomina um reconhecido “centro cultural e de entretenimento”. O governo de Hong Kong oferece apoio a instituições culturais, como a Orquestra Filarmónica e o Museu de Arte que reúne uma vasta colecção de antiguidades chinesas e outras obras do século XVI até à actualidade. Além disso, muitas atividades culturais internacionais são organizadas pelo governo. Mas Hong Kong tem muito mais para oferecer. Dos vários pontos de interesse, destacam-se: o porto de Aberdeen e o bairro dos pescadores, residência de centenas de pessoas que vivem a bordo de juncos de pesca aqui ancorados, Repulse Bay, Victoria Peak, embora não seja uma montanha muito alta (552m), a subida até ao topo oferece uma magnífica panorâmica sobre a zona de negócios da cidade de Victória, com os seus arranha-céus, o porto, as costas da ilha de Hong Kong na península de Kowloon. Hong Kong Park é um dos locais a conhecer. Tem a maior estufa do Sudoeste Asiático, centro de artes visuais e algumas fontes e cascatas. Aqui encontramos o Museu de Cerâmica de Chá, albergado no mais antigo edifício colonial da cidade. A não perder alguns dos cerca de 600 templos existentes na cidade, e os diversos mercados da cultura chinesa (Temple Street Night Market, Jade Market, Flower Market ou o Golden Mile). Também imperdível, o Mosteiro de Po Lin e Grande Buda ficam situados num planalto numa das ilhas nas águas de Hong Kong. Um dos maiores Budas de bronze do Sudoeste Asiático, fica aqui situado, com 26 metros de altura e 250 toneladas de peso. Para as crianças, e não só, não deve deixar de visitar o Ocean Park, Middle Kingdom e Water World são o maior complexo de diversões do Sudoeste Asiático. O Ocean Park tem aquários, espectáculos de golfinhos e montanha-russa entre outras diversões. O Middle Kingdom recria a História Chinesa e o Water World é um enorme parque aquático com piscinas e escorregas. Apesar da sua pequena área, o território abriga uma variedade de instalações desportivas e recreativas. A cidade já sediou vários eventos desportivos importantes As corridas barcos-dragão tiveram origem como uma cerimónia religiosa realizada durante o Festival Tuen Ng. A corrida foi retomada como um actividade desportiva moderna para promover a imagem de Hong Kong no exterior. O Hong Kong Jockey Club, o maior contribuinte do território, detém o monopólio do jogo e fornece mais de 7% da receita do governo. Hong Kong é um centro urbano vibrante e densamente povoado e também um porto importante, com um horizonte marcado por arranha-céus. Apesar da reputação de Hong Kong de ser um território intensamente urbanizado, o território tem feito muito esforço para promover um ambiente verde e a crescente preocupação pública recente levou a restrição severa de recuperação de terras novas da Baia de Vitória, sendo considerada como uma das cidades mais verdes da Ásia. A maioria das pessoas moram em apartamentos e arranhas-céus.. O espaço aberto restante é geralmente coberto por jardins, florestas e arbustos. Cerca de 60% da terra é constituída por parques e reservas naturais. Caminhar e acampar são atividades ao ar livre praticadas nos parques localizados nas montanhas de Hong Kong. A longa e irregular costa de Hong Kong também oferece baías e praias não só para os habitantes mas também para visitantes da região. Hong Kong reflete a combinação da cultura de raízes do território chinês com a cultura assimilada enquanto colônia britânica. Uma das contradições mais perceptíveis é o balanceamento de Hong Kong de uma forma modernizada de vida com práticas tradicionais chinesas. A fusão do Oriente e Ocidente também caracteriza a culinária de Hong Kong.
Frequentemente descrito como um lugar onde "o Oriente encontra o Ocidente", Hong Kong, uma ex-colónia britânica durante 150 anos, que a China recuperou em 1997. é um centro financeiro e comercial de envergadura internacional e um dos mais fascinantes destinos da região asiática.