Localizada nas montanhas do Norte do Cáucaso, a Chechénia declarou-se independente da Rússia logo após o desmembramento da União Soviética. A declaração não foi reconhecida, o que gerou duas guerras entre separatistas e o exército russo, que resultou em milhares de mortes. A tensão local internacionalizou-se com o apoio de alguns países aos grupos radicais chechenos, sendo que nenhum país reconhece a República da Chechénia da Ichkeria, como uma nação independente.
Grózni é a capital chechena. A cidade foi completamente destruída pelas duas guerras mas quase 100% reconstruída nos últimos anos. Apesar das marcas deixadas pelo conflito russo-checheno, a cidade procura atrair novamente turistas, estando dotada de boas infraestruturas de apoio, nomeadamente hotéis e bons restaurantes. Com uma população amistosa, Grózni tem como atrativos principais a imponente Mesquita Akhmad Kadyrov, as modernas Torres da Cidade, o Parque das Flores (com dezenas de arcos em forma de coração), o Museu Nacional e o Memorial aos mortos na luta contra o terrorismo. As medidas contra o terrorismo e o radicalismo islâmico estão bem patentes em toda a Chechénia, com vários pontos de controlo entre as suas subdivisões. A dureza das medidas acabou por tornar esta região mais segura para os visitantes que têm vindo, gradualmente, a perder o medo de pisar território checheno. Além da capital, mais dois locais merecem destaque no mapa checheno. São eles o Complexo Histórico e Arquitetónico de Khoiskyi e o Lago Kezenoy-am, o maior lago alpino no norte do Cáucaso. A paisagem natural da Chechénia é, aliás, um dos grandes trunfos da região para se inserir nos mapas do turismo internacional, tendo o atual presidente dito que, é uma Suíça mas sem estradas.
A tentativa de passar a imagem de uma Chechénia segura onde o turismo pode ir além do turismo extremo esbarra, ainda, com ações terroristas que ainda vão trazendo à memória os conflitos que fatigaram a zona desde 1991.
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