A República Srpska (ou República Sérvia) é uma das entidades políticas em que está dividida a Bósnia e Herzegovina, mantendo independência nas suas funções constitucionais, legislativas, executivas e judiciais. Durante a Guerra da Bósnia, a República Srpska reivindicou ser um estado soberano, não tendo sido nunca reconhecido internacionalmente.
Palco de conflitos sangrentos, com milhares de mortos, refugiados e uma destruição do património, a República Srpska continua a designar Pale (Sarajevo Sérvio) como capital. Importante durante as guerras de desintegração da Jugoslávia, Pale tem nas proximidades alguns pontos de interesse importantes, nomeadamente das Montanhas Jahorina, Trebevic e Igman, com famosas pistas de ski, uma área de caça bem famosa com cerca de 37 mil hectares, e ainda a Caverna Orlovaca, a segunda maior da Bósnia.
Banja Luka é a principal cidade desta república e a segunda maior da Bósnia e Herzegovina. Conhecida pelas enormes avenidas, ladeadas por jardins e parques, a cidade tem como atrativos principais a Fortaleza (palco de vários eventos culturais), o Museu da Fronteira Bósnia, o Museu Etnográfico, a Catedral de Cristo Salvador, a Catedral de São Boaventura e a Igreja da Santíssima Trindade. Nas proximidades da cidade, destaque para as muitas piscinas, fontes termais e spas, que fazem desta cidade, outrora conhecida como “Cidade Verde”, um ponto importante no turismo de saúde. O Monte Banj e as cascatas do rio Vrbas são mais dois pontos de paragem obrigatórios.
“Lar da Cultura”, Visegrad é um ponto importante também no mapa da República Srpska. A Ponte do rio Drina, classificada pela UNESCO como Património Mundial, é a principal atração da cidade. A Vila Etnográfica de Stanisic, o Parque Nacional Sutjeska e o Parque Nacional Kozara são mais dois locais com interesse turístico neste território, ainda instável politicamente.
A fragilidade das instituições comuns entre as duas entidades (a Federação croato-bosníaca e a República Srpska) resultantes do fim da guerra civil interétnica (1992-1995) e dos acordos de Dayton, faz com que se mantenham as aspirações independentistas, nomeadamente do lado dos sérvios da Bósnia.