O terceiro país mais pequeno do mundo em população e o quarto menor em área, Tuvalu (1978), é um estado da Polinésia formado por nove grupos de ilhas e atóis, muito afastados uns dos outros, o que é explicado pela vasta área marítima do país, com mais de um milhão de km2.
Seis dos atóis têm mais de uma ilha: Funafuti, Nanumea, Nui, Nukufetau, Nukulaelae e Vaitupu. Três integram apenas uma ilha, Niutao, Niulakita e Nanumaja. O Atol de Funafuti é o principal centro e conta com 30 ilhas. Com 4500 habitantes, o atol é uma faixa estreita de terra que circunda uma enorme lagoa com belas praias de areias douradas que a circundam. Com um ambiente inexplorado, o país não conta com monumentos ou museus. O ecoturismo podia ter um grande potencial, mas a grande distância entre ilhas e as quase inexistentes infraestruturas de apoio ao turismo têm inviabilizado a atividade. Há um aeroporto no país e dois hoteis. Aspectos que atraem os ainda escassos visitantes, são o artesanato e os costumes dos povoados de Tuvalu, bem como os vestígios da II Guerra Mundial. Uma antiga pista em Nanumea, restos de aviões no matagal, restos de navios no mar, encalhados na areia, são marcas bem claras deste conflito nesta zona remota do pacífico. Atualmente, Tuvalu enfrenta dois problemas graves. Por um lado, a escassez de recursos e as dificuldades em manter o país sustentável. Os valores da importação mantém-se altos e, embora seja dos países menos poluentes do mundo, Tuvalu é dos territórios mais afetados pela poluição mundial. Prevê-se que, em poucos anos, o aquecimento global faça desaparecer todas as ilhas do arquipélago (que não têm mais de 7 m de altitude) e faça dos seus habitantes os primeiros refugiados ambientais do mundo. Outro facto curioso deste país são as fontes de receita que tem encontrado, nomeadamente, a venda dos direitos do código de telefone internacional, o 900, e a do domínio web .tv, para uso em domínios pouco corretos e polémicos.
O país tem procurado alertar a comunidade internacional para a gravidade do problema que enfrenta a nível ambiental, especialmente para que as emissões de gases com efeito de estufa sejam travadas. Também tem vindo a desenvolver grandes esforços a nível económico, apostando na exploração de uma montanha marítima rica em corais rosa, há poucos anos descoberta.
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