Essuatíni (ex-Suazilândia), independente desde 1968, é um pequeno país da África Austral. Mantendo uma monarquia absoluta numa sociedade ainda constituída por clãs, este pequeno reino africano continua a enfrentar graves problemas ligados ao desenvolvimento social. A sua população tem uma esperança média de vida inferior aos 40 anos, além de ser um dos países que apresenta maior taxa de contaminação por HIV.
O país tem duas capitais. Mbabane a capital administrativa e Lobamba a legislativa. A primeira cidade, localizada nas Montanhas Mdimba, vive essencialmente do turismo e da exportação de açúcar. Já Lobamba acolhe o Palácio bem como um importante museu, onde se pode conhecer um pouco da história e da cultura do povo Swazi. Em termos geográficos, o país pequeno e montanhoso, está dividido em quatro regiões: o Alto Veld, continuação da Cordilheira de Drakensberg e onde se encontra o pico mais alto do território, o Médio Veld, que ocupa um quarto do território e é constituído por planaltos, o Baixo Veld, uma zona mais plana e com solos mais férteis e a região de Lubombo, um pequeno maciço. É junto à fronteira Noroeste, com a África do Sul, que se situam as minas de ferro de Ngwenya, consideradas uma das mais antigas do mundo remontando ao período Paleolítico - tentativa Património UNESCO. Uma fauna rica leva os turistas até às vastas reservas naturais e parques nacionais: Mkhaya, Mlawula, e Mlilwane e o Parque Real Hlane, onde se podem apreciar várias espécies de animais, alguns em vias de extinção. Além da riqueza natural, outra das atrações turísticas são as pequenas vilas e aldeias típicas localizadas junto à estrada, sendo a região de Mantenga a mais privilegiada. Nesta região avista-se ainda o Execution Rock, local de onde os criminosos eram convidados a lançarem-se. Outro ponto turístico é Piggs Peak, com interessantes mercados de artesanato e as belas Cascatas de Phophonyane. Destaque ainda para Manzini, no centro do território, onde têm lugar dois importantes eventos culturais: o Reed Dance, em honra da rainha mãe, e o Inawalakingship, em honra do rei.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, o país tem sabido perpetuar as suas riquezas, através da preservação das reservas ecológicas e das tradições, nomeadamente da cultura Swazi, tornando-o muito atrativo tanto para as gentes que o habitam como para o turismo.
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