Banhadas pelo Oceano Índico e situadas entre Moçambique e Madagáscar, as Comores (1975) são três ilhas que integram a União das Comores, sendo que há uma quarta, Mayotte que, embora reclamada pelas Comores, está sob o domínio francês.
Grande Comore, é a maior e mais jovem das três ilhas, e a capital Moroni uma das suas principais atrações. Esta antiga cidade árabe é muito característica, com os seus becos, antigos edifícios e belos jardins. Imperdível, uma visita ao Monte Karthala, um vulcão ativo com 2316 m, cuja última erupção ocorreu em 1977 e que é uma das quatro tentativas para integrar o Património da UNESCO. A Norte da ilha, a vila piscatória de Mitsamiouli, merece uma visita pelas suas praias de uma beleza única. Outros exemplos disso são Chomoni, Chindini e Bouni. Mohéli, localizada a Sul da Grande Comore, é a mais selvagem das três ilhas e o destino ideal para os fãs do montanhismo. O lago sulfuroso de Dziani Boundouni destaca-se na ilha, também repleta de belas praias. A mais populosa das ilhas e também a mais variada no que toca aos elementos paisagísticos é Anjouan. Vales profundos e costas escarpadas recheiam o território mais a Leste das Comores, também marcado por praias. Outra atração turística da ilha é a Catarata Dziancoundré. A cidade velha de Hari Ya Moudji, bem como antigos palácios de sultões e as mesquitas são outros pontos de interesse. O país vive, essencialmente, da cultura da banana, mandioca e baunilha. É ainda o maior produtor de ilangue-ilangue, uma flor usada na produção de perfumes. O montanhismo e o mergulho são atividades muito dinâmicas neste país rodeado de corais e de várias espécies de peixes exóticos. Observam-se ainda espécies raras de tartarugas, um animal muito acarinhado nestas ilhas.
As Comores ainda vivem alheias ao turismo de massas. Com as suas belas paisagens, praias quase selvagens e uma arquitetura de traços árabes muito marcantes têm muito mais por descobrir e explorar.
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